Voltei a sonhar que podia voar.
Saltava de um lugar alto descendo devagar até chegar em baixo. Ou simplesmente decolava e ia para onde queria. Ou ainda saia do topo de um edifício e chegava em outro.
Não tem nada a ver com o que a gente vê nos filmes de super-herói. Era um vôo de paz, lento, com movimentos harmônicos e dançantes no ar, sem pressa.
É tão real que a gente acorda com a sensação de poder abrir a porta de casa e sair levitando. Lembro que quando era criança cheguei a tentar isso.
Não tem sonho melhor.