Gostei do editorial de 15/7/2006 dO Estado de São Paulo, sobre o estouro da guerra Israel-Hezbollah (Líbano). Essa é a frase chave do conflito:
É duvidoso, no mínimo, que a rotina das retaliações excessivas tenha contribuído para fortalecer a segurança de Israel. E é incompreensível que uma nação tão pronta a invocar a história demonstre tamanha dificuldade em assimilar as suas lições.
Eu sou israelense, e qualquer opinião minha sobre isso pode ter fortes tendências partidárias, mas essa frase é bem verdade.Estive em Israel a poucas semanas e descobri que não há nenhuma relação diplomática entre os dois paises. Uma pena.As coisas só podem se resolver mesmo numa conversa. Bomba nenhuma jamais resolveu algum assunto. De nenhum lado.
Mas por outro lado, imagino que há pessoas inteligentes tomando essas decisões de retaliação etc. E se o fazem, é porque ou não encontraram outra alternativa, ou proque seu orgulho não as permite sair a procura de caminhos pacíficos.
Orgulho não tem nada a ver com inteligência. As guerras geralmente nascem nas mãos de pessoas muito inteligentes, orgulhosas e poderosas, que sabem (ou acham que sabem) o que querem, são intolerantes (devido ao orgulho) e por que tem o poder de declarar a guerra.